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1.
J. bras. pneumol ; 49(5): e20230032, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521123

RESUMO

ABSTRACT Objective: Acute exacerbations of COPD (AECOPD) are common causes of hospitalization. Various scoring systems have been proposed to classify the risk of clinical deterioration or mortality in hospitalized patients with AECOPD. We sought to investigate whether clinical deterioration and mortality scores at admission can predict adverse events occurring during hospitalization and after discharge of patients with AECOPD. Methods: We performed a retrospective study of patients admitted with AECOPD. The National Early Warning Score 2 (NEWS2), the NEWS288-92%, the Dyspnea, Eosinopenia, Consolidation, Acidemia, and atrial Fibrillation (DECAF) score, and the modified DECAF (mDECAF) score were calculated at admission. We assessed the sensitivity, specificity, and overall performance of the scores for the following outcomes: in-hospital mortality; need for invasive mechanical ventilation or noninvasive ventilation (NIV); long hospital stays; hospital readmissions; and future AECOPD. Results: We included 119 patients admitted with AECOPD. The median age was 75 years, and 87.9% were male. The NEWS288-92% was associated with an 8.9% reduction in the number of individuals classified as requiring close, continuous observation, without an increased risk of death in the group of individuals classified as being low-risk patients. The NEWS288-92% and NEWS2 scores were found to be adequate in predicting the need for acute NIV and longer hospital stays. The DECAF and mDECAF scores were found to be better at predicting in-hospital mortality than the NEWS2 and NEWS288-92%. Conclusions: The NEWS288-92% safely reduces the need for clinical monitoring in patients with AECOPD when compared with the NEWS2. The NEWS2 and NEWS288-92% appear to be good predictors of the length of hospital stay and need for NIV, but they do not replace the DECAF and mDECAF scores as predictors of mortality.


RESUMO Objetivo: As exacerbações agudas da DPOC (EADPOC) são causas comuns de hospitalização. Vários escores foram propostos para classificar o risco de deterioração clínica ou mortalidade em pacientes hospitalizados com EADPOC. Buscamos investigar se escores de deterioração clínica e mortalidade no momento da admissão podem prever eventos adversos durante a hospitalização e após a alta de pacientes com EADPOC. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo a respeito de pacientes admitidos com EADPOC. O National Early Warning Score 2 (NEWS2), o NEWS288-92%, o escore Dyspnea, Eosinopenia, Consolidation, Acidemia, and atrial Fibrillation (DECAF, Dispneia, Eosinopenia, Consolidação, Acidemia e Fibrilação atrial) e o escore DECAF modificado (DECAFm) foram calculados no momento da admissão. Avaliamos a sensibilidade, a especificidade e o desempenho geral dos escores quanto aos seguintes desfechos: mortalidade hospitalar; necessidade de ventilação mecânica invasiva ou ventilação não invasiva (VNI); longas internações hospitalares; readmissões hospitalares e futuras AECOPD. Resultados: Incluímos 119 pacientes admitidos com EADPOC. A mediana da idade foi de 75 anos, e 87,9% eram do sexo masculino. O NEWS288-92% associou-se a uma redução de 8,9% no número de indivíduos classificados em pacientes com necessidade de observação atenta e contínua, sem aumento do risco de morte no grupo de indivíduos classificados em pacientes de baixo risco. O NEWS288-92% e o NEWS2 foram considerados adequados para prever a necessidade de VNI aguda e internações hospitalares mais longas. O DECAF e o DECAFm foram considerados melhores em prever a mortalidade hospitalar do que o NEWS2 e o NEWS288-92%. Conclusões: Em comparação com o NEWS2, o NEWS288-92% reduz com segurança a necessidade de monitoramento clínico em pacientes com EADPOC. O NEWS2 e o NEWS288-92% aparentemente são bons preditores do tempo de internação hospitalar e da necessidade de VNI, mas não substituem o DECAF e o DECAFm como preditores de mortalidade.

2.
BrJP ; 5(2): 105-111, Apr.-June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383952

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES Continuous infusion sedoanalgesia may favor negative hospital outcomes, thus, the objective was to analyze the relationship between continuous infusion sedoanalgesia and factors such as duration of mechanical pulmonary ventilation (MPV), extubation failure, hospital infections, length of hospitalization, and death in a mixed pediatric intensive care unit (PICU). The aim of this study was to identify the association of the use of sedatives and analgesics in continuous infusion with hospital outcomes through the control of confounding variables. METHODS Retrospective cohort with hospitalizations of children aged zero to 14 years, from 2012 to 2017. Use of continuous sedoanalgesia was considered a factor for the outcomes: duration of MPV, extubation failure, hospital infections (healthcare-associated infections - HCAI, fungal infection and catheter-related bloodstream infection), length of stay in the PICU and hospital, and death. Poisson regression was performed with adjustment by progressive models, with a significance level of 5%, calculation of relative risk (RR) and confidence interval (95% CI). RESULTS A total of 894 hospitalizations were analyzed, with a predominance of males (54.3%), non-malnourished children (70.7%) and without a diagnosis of chronic disease (55.1%). Infants accounted for half of the population. The outcomes that were associated with continuous sedoanalgesia in the final model were: MPV time > 4 days (RR=2.74; 95%CI=1.90-3.93), HCAI (RR=1.91; 95%CI=.32-2.80), fungal infection (RR=2.00; 95%CI=1.12-3.58), length of stay in the PICU > 3 days (RR=1.81; 95%CI=1.51-2.17) and hospital stay > 10 days (RR=1.52; 95%CI=1.27-1.84), and death (RR=0.64; 95%CI=0.43-0.95). CONCLUSION MPV time longer than four days, diagnosis of HCAI, diagnosis of fungal infection, length of stay in the PICU longer than three days, and hospitalization time longer than 10 days were factors more present in children who received continuous infusion of sedoanalgesia. Death, on the other hand, was more related to severity variables than to the use of psychoactive drugs.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS A sedoanalgesia em infusão contínua pode favorecer desfechos hospitalares negativos, assim, o objetivo foi analisar a relação entre sedoanalgesia em infusão contínua e fatores como tempo de ventilação pulmonar mecânica (VPM), falha de extubação, infecções hospitalares, tempo de internação e óbito numa unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) mista. MÉTODOS Coorte retrospectivo com internações de crianças de zero a 14 anos, de 2012 a 2017. Uso de sedoanalgesia contínua foi considerado fator para os desfechos tempo de VPM, falha de extubação, infecções hospitalares (infecções relacionadas à assistência à saúde - IRAS, infecção fúngica e infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter), tempo de internação em UTIP e no hospital e óbito. Foi realizada a regressão de Poisson com ajuste por modelos progressivos com nível de significância de 5%, cálculo do risco relativo (RR) e intervalo de confiança (IC 95%). Este estudo buscou identificar a associação do uso de sedativos e analgésicos em infusão contínua com desfechos hospitalares por meio do controle de variáveis de confusão. RESULTADOS Foram analisadas 894 internações, predominando o sexo masculino (54,3%), crianças não desnutridas (70,7%) e sem diagnóstico de doença crônica (55,1%). Lactentes representaram metade da população. Os desfechos que se associaram à sedoanalgesia contínua no modelo final foram: tempo de VPM > 4 dias (RR=2,74; IC95%=1,90-3,93), IRAS (RR=1,91; IC95%=1,32-2,80), infecção fúngica (RR=2,00; IC95%=1,12-3,58), tempo de internação na UTIP > 3 dias (RR=1,81; IC95%=1,51-2,17) e hospitalar > 10 dias (RR=1,52; IC95%=1,27-1,84) e óbito (RR=0,64; IC95%=0,43-0,95). CONCLUSÃO: Tempo de VPM maior que quatro dias, diagnóstico de IRAS, diagnóstico de infecção fúngica, tempo de internação na UTIP maior que três dias e tempo de internação hospitalar maior que 10 dias foram mais incidentes nas crianças que receberam sedoanalgesia em infusão contínua. Já o óbito apresentou maior relação com as variáveis de gravidade do que com o uso de fármacos psicoativos.

3.
Rev. baiana enferm ; 36: e43620, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1423012

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores associados ao maior tempo de permanência dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. Método: trata-se de estudo quantitativo do tipo corte transversal com 105 pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Salvador, Bahia. Os dados foram organizados no Stata, versão 12. Resultados: houve associação com significância estatística entre maior tempo de internação com: causas clínicas (RP=4,76 e IC95%: 1,86 - 12,19); uso de cateter venoso central (RP=5,08 e IC95%: 1,84 - 14,01); uso de ventilação mecânica (RP=3,03 e IC95%: 1,15 - 7,97); e desfecho clínico de óbito (RP=4,77 e IC95%: 1,47 - 15,42). Conclusão: os achados direcionam para ações preventivas para diminuição do tempo de internamento, como o controle de infecções mediante a utilização de técnicas assépticas no manejo de dispositivos invasivos.


Objetivo: identificar los factores asociados al mayor tiempo de permanencia de los pacientes en la Unidad de Terapia Intensiva. Método: se trata de estudio cuantitativo del tipo corte transversal con 105 pacientes internados en Unidad de Terapia Intensiva de un hospital público de Salvador, Bahía. Los datos fueron organizados en Stata, versión 12. Resultados: hubo asociación con significación estadística entre mayor tiempo de internación con: causas clínicas (RP=4,76 e IC95%: 1,86 -12,19); uso de catéter venoso central (RP=5,08 e IC95%: 1,84 - 14,01); uso de ventilación mecánica (RP=3,03 e IC95%: 1,15 - 7,97); y resultado clínico de defunción (RP=4,77 e IC95%: 1,47 - 15,42). Conclusión: los hallazgos apuntan hacia acciones preventivas para disminución del tiempo de internamiento, como el control de infecciones mediante la utilización de técnicas asépticas en el manejo de dispositivos invasivos.


Objective: to identify the factors associated with longer stay of patients in the Intensive Care Unit. Method: this is a quantitative cross-sectional study with 105 patients admitted to the Intensive Care Unit of a public hospital in Salvador, Bahia. Data were organized in Stata, version 12. Results: there was an association with statistical significance between longer hospitalization time with: clinical causes (PR=4.76 and 95%CI: 1.86 - 12.19); use of central venous catheter (PR=5.08 and 95%CI: 1.84 - 14.01); use of mechanical ventilation (PR=3.03 and 95%CI: 1.15 - 7.97); and clinical outcome of death (PR=4.77 and 95%CI: 1.47 - 15.42). Conclusion: the findings point to preventive actions to reduce hospitalization time, such as infection control using aseptic techniques in the management of invasive devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Cuidados de Enfermagem
4.
Enferm. foco (Brasília) ; 12(4): 682-687, dez. 2021. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1353064

RESUMO

Objetivo: Analisar a sobrevida e os fatores associados à mortalidade de pacientes com internações de longa permanência. Método: Estudo transversal, a partir de registros dos pacientes que tiveram internação de longa permanência, em hospital de alta complexidade, pelo Sistema Único de Saúde, de 2014 a 2017, com exclusão das reinternações. Utilizou-se a Regressão de Cox para identificação dos fatores associados à mortalidade. Dentre os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva aplicou-se a curva Roc para determinar o ponto de corte do dia de maior risco de óbito. Resultados: Foram identificadas 1.209 internações de longa permanência resultando em prevalência de 7,3%. Do total de pacientes de longa permanência, 50,3% foram a óbito, a maioria com idade superior a 60 anos, com doenças do aparelho circulatório (40%). Os fatores associados à mortalidade dos pacientes com internação de longa permanência foram: ser idoso (HR=2,31; IC95%:1,89-2,81; p<0,001); internação clínica (HR=1,82; IC95%: 1,54-2,15; p<0,001) e internação em UTI (HR=12,41; IC95%: 6,74-22,8; p<0,001). A mortalidade dos pacientes que foram internados na Unidade de Terapia Intensiva foi significativamente maior a partir do nono dia (p = 0,036). Conclusão: Verificou-se uma alta taxa de mortalidade em pacientes com internação de longa permanência, principalmente, entre idosos com doenças crônico-degenerativas e em cuidados paliativos. (AU)


Objective: To analyze the survival time and factors associated with the mortality of patients with long-stay hospitalizations in a hospital of high complexity. Methods: Cross-sectional study. We included records of patients who had long-term hospitalization for the Unified Health System between 2014 and 2017, excluding rehospitalizations. Cox Regression was used to identify the factors associated with mortality. Still, among the patients who were admitted to the intensive care unit, the Roc curve was used to determine the cutoff point to identify the day on which the patients had a higher risk of death. Results: 1,209 long-stay hospitalizations were identified, resulting in a prevalence of 7.3%. Of the total long-stay patients, 50.3% died. The majority were over 60 years old, with diseases of the circulatory system (40%). The factors associated with the mortality of patients with long-term hospitalization were: elderly (HR = 2.31; 95% CI: 1.89-2.81); clinical hospitalization (HR = 1.82, 95% CI: 1.54-2.15); ICU admission (HR = 12.41, 95% CI: 6.74-22.8). Mortality of patients admitted to the intensive care unit was significantly higher after the ninth day (p = 0.036). Conclusion: There was a high mortality rate in patients with long-term hospitalization, mainly among elderly people with chronic degenerative diseases and in palliative care. (AU)


Objetivo: Analizar la supervivencia y los factores asociados a la mortalidad en pacientes con hospitalizaciones de larga duración. Métodos: Estudio transversal, basado en registros de pacientes que tuvieron hospitalización de larga duración en un hospital de alta complejidad, a través del Sistema Único de Salud, de 2014 a 2017, excluyendo reingresos. Se utilizó la regresión de Cox para identificar los factores asociados con la mortalidad. Entre los pacientes ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos se aplicó la curva de Roc para determinar el punto de corte del día con mayor riesgo de muerte. Resultados: Se identificaron 1.209 hospitalizaciones de larga duración, lo que resultó en una prevalencia del 7,3%. Del total de pacientes de larga evolución falleció el 50,3%, la mayoría mayores de 60 años, con enfermedades del sistema circulatorio (40%). Los factores asociados a la mortalidad de los pacientes con hospitalización de larga duración fueron: anciano (HR=2,31; IC95%:1,89-2,81); hospitalización clínica (HR=1,82; IC95%: 1,54-2,15) e ingreso a una unidad de cuidados intensivos (HR=12,41; IC95%: 6,74-22,8). Conclusion: La mortalidad de los pacientes que ingresaron en la Unidad de Cuidados Intensivos fue mayor a partir del noveno día (p=0,036). Se identificó una alta tasa de mortalidad en pacientes con hospitalización de larga duración, especialmente entre personas mayores con enfermedades crónico-degenerativas y en cuidados paliativos. (AU)


Assuntos
Mortalidade Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(1): 30-37, Jan. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153133

RESUMO

ABSTRACT Background: Multimorbidity is common among adults and associated with socioeconomic deprivation, polypharmacy, poor quality of life, functional impairment, and mortality. Objectives: To identify the frequency of multimorbidity among older adults inpatients with neurological disorders (NDs), stratify clusters of chronic comorbidities associated with NDs in degrees, and verify whether multimorbidity was associated with demographic data, readmission, long length of hospital stay (LOS), and hospital mortality in this population. Methods: We enrolled patients aged ≥60 years successively admitted to a tertiary medical center with NDs between January 1, 2009, and December 31, 2010. Results: Overall, 1,154 NDs and 2,679 comorbidities were identified among 798 inpatients aged ≥60 years (mean: 75.76±9.12). Women comprised 435 (54.51%) of patients. Multimorbidity was detected in 92.61% (739) of patients, with a mean of 3.88±1.67 (median: 4.0), ranging from 2 to 10 chronic diseases. Patients with epilepsy, dementia, and movement disorders had the highest degrees of clusters of chronic morbidities (>50% of them with ≥5 chronic disorders), followed by those with cerebrovascular and neuromuscular disorders. Multimorbidity was associated with long LOS (p<0.001) and readmission (p=0.039), but not with hospital mortality (p=0.999). Conclusions: Multimorbidity was preponderant among older adults inpatients with NDs, and NDs had a high degree of associated chronic comorbidities. Multimorbidity, but not isolated NDs, was associated with readmission and long LOS. These results support ward-based, neurohospitalist-directed, interdisciplinary care for older adults inpatients with NDs to face multimorbidity.


RESUMO Introdução: A multimorbidade é comum entre idosos e está associada a privação socioeconômica, polifarmácia, má qualidade de vida, déficit funcional e mortalidade. Objetivos: Identificar a frequência da multimorbidade entre pacientes idosos hospitalizados com doenças neurológicas (DN), estratificar combinações de comorbidades crônicas associadas às DN em graus e verificar se a multimorbidade foi associada a dados demográficos, readmissão, longo tempo de internação (TDI) e mortalidade hospitalar nessa população. Métodos: Foram incluídos pacientes com ≥60 anos sucessivamente admitidos com DN em um centro médico terciário entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010. Resultados: Um total de 1.154 DN e 2.679 comorbidades foram identificados entre 798 pacientes com idade ≥60 anos (média: 75,76±9,12). Mulheres representaram 435 (54,51%) dos pacientes. A multimorbidade foi detectada em 92,61% (739) dos pacientes (média de 3,88±1,67; mediana de 4), variando de 2 a 10 doenças crônicas. Pacientes com epilepsia, demência e distúrbios do movimento apresentaram os maiores graus de morbidades crônicas (>50% deles com ≥5 doenças crônicas), seguidos por doenças cerebrovasculares e neuromusculares. A multimorbidade foi associada com longo TDI (p<0,001) e readmissão (p=0,039), mas não com mortalidade hospitalar (p=0,999). Conclusões: A multimorbidade foi preponderante entre os pacientes idosos internados com DN, as quais tiveram altos graus de comorbidades crônicas. A multimorbidade, mas não as DN isoladas, foi associada a readmissões e longo TDI. Esses resultados respaldam uma assistência interdisciplinar para idosos hospitalizados com DN em enfermarias lideradas por neurologistas hospitalistas para enfrentar a multimorbidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Multimorbidade , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia , Qualidade de Vida , Doença Crônica , Pacientes Internados , Tempo de Internação
6.
Ciênc. cuid. saúde ; 20: e54726, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1339649

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar o tempo de espera para correção de fratura de fêmur, seus fatores associados e o desfecho de hospitalização. Método: Transversal exploratório, com a população de idosos ≥60 anos internados por fratura de fêmur no período de 2015 a 2017. Os dados foram coletados através do prontuário físico, com análises estatísticas considerando o nível de significância estatística de p<0,05. Resultados: Dos idosos estudados, 61,4% correspondem ao sexo feminino. Aqueles que permaneceram por mais do que sete dias à espera de cirurgia se associaram ao tempo de hospitalização maior do que 10 dias, lesão por pressão (p<0,001) e ao desfecho óbito (p=0,003). A média de permanência hospitalar foi de 13,8 dias e do tempo esperado pela cirurgia de 6,6 dias. A espera da realização do risco cirúrgico e vaga em unidade de terapia intensiva foram fatores que provocaram atraso na realização da cirurgia em 23,2% dos idosos. Conclusão: Esperar pela cirurgia por mais de sete dias aumentou o tempo de permanência hospitalar e a taxa de mortalidade. Além disso, a ausência de vaga de terapia intensiva e a espera pelo risco cirúrgico contribuíram para o atraso da cirurgia e seu desfecho.


RESUMEN Objetivo: analizar el tiempo de espera para la corrección de fractura de fémur, sus factores asociados y el resultado de hospitalización. Método: transversal exploratorio, con la población de personas mayores ≥60 años internados por fractura de fémur en el período de 2015 a 2017. Los datos fueron recolectados a través del registro médico, con análisis estadísticos considerando el nivel de significancia estadística de p<0,05. Resultados: de los ancianos estudiados, 61,4% eran del sexo femenino. Aquellos que pasaron más de siete días a la espera de cirugía se asociaron al tiempo de hospitalización mayor que 10 días, lesión por presión (p<0,001) como desenlace el óbito (p=0,003). El promedio de permanencia hospitalaria fue de 13,8 días yel tiempo esperado por la cirugía de 6,6 días. La espera por la realización del riesgo quirúrgico y una cama en unidad de cuidados intensivos fueron factores que provocaron el retraso en la realización de la cirugía en 23,2% de los ancianos. Conclusión: esperar por la cirugía por más de siete días aumentó el tiempo de permanencia hospitalaria y la tasa de mortalidad. Además, la falta de camas en cuidados intensivos la espera por el riesgo quirúrgico contribuyeron para el retraso de la cirugía y su desenlace.


ABSTRACT Objective: To analyze the waiting time for femoral fracture repair, its associated factors, and the outcome of hospitalization. Method: This is a cross-sectional exploratory study involving an elderly population aged ≥60 years old and admitted to hospital for femoral fracture from 2015 to 2017. Data were collected from physical medical records, with statistical analyses considering p < 0.05 as the level of statistical significance. Results: Of the studied elderly patients, 61.4% are female. Those who stayed for more than seven days waiting for surgery showed association with a hospital stay longer than 10 days, pressure injuries (p<0.001), and death as outcome (p=0.003). The average hospital stay was 13.8 days, and the expected time until surgery was 6.6 days. Waiting for the surgical risk assessment and waiting for a vacancy in the intensive care unit were factors that caused delay in the surgery among 23.2% of the elderly. Conclusion: Waiting for surgery for more than seven days increased the length of hospital stay and the mortality rate. In addition, the absence of intensive care unit beds and waiting for the surgical risk assessment contributed to the delay in the surgery and its outcome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cirurgia Geral , Idoso , Fraturas do Fêmur , Hospitalização , Sistema Único de Saúde , Comorbidade , Pessoal de Saúde , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(11): 687-694, Nov. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142364

RESUMO

ABSTRACT Population ageing is a global phenomenon, and life expectancy in Brazil is growing fast. Epilepsy is the third most important chronic neurological disorder, and its incidence is higher among elderly patients than in any other segment of the population. The prevalence of epilepsy is greater among inpatients than in the general population and it is related to long length of hospital stay (LOS), which is associated with hospital mortality and higher healthcare costs. Despite these facts, reports of elderly inpatients admitted with seizures and associated outcomes are scarce. Objective: To identify predictors of long LOS among elderly inpatients admitted with seizures. Methods: We prospectively enrolled elders admitted with epileptic seizures or who experienced seizures throughout hospitalization between November 2015 and August 2019. We analysed demographic data, neurological disorders, clinical comorbidities, and seizure features to identify risk factors. Results: The median LOS was 11 days, with an interquartile range (IQR) of 5-21 days. The frequency of long LOS (defined as a period of hospitalization ≥12 days) was 47%. Multivariate analysis showed there was an exponential increase in long LOS if a patient showed any of the following conditions: intensive care unit (ICU) admission (OR=4.562), urinary tract infection (OR=3.402), movement disorder (OR=5.656), early seizure recurrence (OR=2.090), and sepsis (OR=4.014). Conclusion: Long LOS was common among elderly patients admitted with seizures, and most predictors of long LOS found in this cohort might be avoidable; these findings should be confirmed with further research.


RESUMO O envelhecimento populacional é um fenômeno global e o crescimento da expectativa de vida no Brasil tem sido rápido. A epilepsia é a terceira doença neurológica crônica mais importante e sua incidência em idosos é maior do que em qualquer outro segmento populacional. A prevalência de epilepsia é maior entre pacientes internados e está relacionada a longo tempo de internação (TDI), o qual está associado a custos elevados e mortalidade hospitalar. Apesar disso, são escassos os relatos de desfechos de pacientes idosos internados com crises epilépticas e resultados associados. Objetivo: Identificar fatores de risco de longo TDI em idosos admitidos com crises epilépticas. Métodos: Recrutamos prospectivamente pacientes idosos admitidos com crises epilépticas ou que tiveram crises durante a internação hospitalar entre novembro de 2015 e agosto de 2019. Analisamos dados demográficos, distúrbios neurológicos, comorbidades clínicas e tipos de crise epiléptica para identificar fatores de risco. Resultados: A mediana do TDI foi 11 dias, com intervalo interquartil (IIQ) de 5-21 dias. A frequência de longo TDI (definido como TDI≥12 dias) foi 47%. A análise multivariada mostrou que houve um aumento exponencial de TDI quando o paciente apresentou algumas dessas condições: admissão em unidade de terapia intensiva (UTI) (OR=4,562), infecção urinária (OR=3,402), transtorno do movimento (OR=4,562), recorrência precoce de crise epiléptica (OR=2,090) e sepse (OR=4,014). Conclusão: Longo TDI é um desfecho desfavorável importante e foi comum entre idosos admitidos com crises epilépticas. Muitos dos preditores de longo TDI encontrados nessa coorte podem ser evitados, o que deve ser confirmado com pesquisas futuras.


Assuntos
Humanos , Idoso , Convulsões/epidemiologia , Hospitalização , Brasil/epidemiologia , Estudos Prospectivos , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
8.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 12: 667-675, jan.-dez. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1097520

RESUMO

Objetivos: verificar a associação entre o tempo de internação hospitalar de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Método: estudo transversal, retrospectivo a partir da análise de dados secundários de indivíduos que realizaram cirurgias cardíacas em um hospital universitário, na região Sudeste do Brasil. Resultados: foi identificada mediana de tempo de internação hospitalar maior nos pacientes com idade de 60 anos ou mais, sexo masculino, com comorbidades prévias. Além disso, a internação foi mais prolongada nos indivíduos que apresentaram complicações no pós-operatório como eventos neurológicos, arritmias cardíacas, insuficiência renal aguda, complicações pulmonares e infecção hospitalar. Conclusão: a associação das características e a identificação do perfil de pacientes que em geral permanecem mais tempo no leito poderão ser úteis na elaboração de protocolos e fluxos institucionais


Objectives: to verify the association between the length of hospital stay of patients undergoing cardiac surgery and the sociodemographic and clinical variables. Method: cross-sectional, retrospective study based on secondary data analysis of individuals who underwent cardiac surgery at a university hospital in the Southeast region of Brazil. Results: median length of hospital stay was identified higher in patients aged 60 years or older, male, with previous comorbidities. In addition, hospitalization was longer in individuals with postoperative complications such as neurological events, cardiac arrhythmias, acute renal failure, pulmonary complications, and nosocomial infection. Conclusion: the association of the characteristics and the identification of the profile of patients who usually stay longer in bed may be useful in the elaboration of protocols and institutional flows


Objetivos: verificar la asociación entre la duración de la estancia hospitalaria de los pacientes sometidos a cirugía cardíaca y las variables sociodemográficas y clínicas. Método: estudio transversal retrospectivo basado en el análisis de datos secundarios de individuos que se sometieron a una cirugía cardíaca en un hospital universitario en la región sudeste de Brasil. Resultados: la mediana de la duración de la estancia hospitalaria se identificó más alta en pacientes de 60 años o más, hombres, con comorbilidades previas. Además, la hospitalización fue más prolongada en individuos con complicaciones postoperatorias como eventos neurológicos, arritmias cardíacas, insuficiencia renal aguda, complicaciones pulmonares e infección nosocomial. Conclusión: la asociación de las características y la identificación del perfil de los pacientes que suelen permanecer más tiempo en la cama puede ser útil en la elaboración de protocolos y flujos institucionales


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Complicações Pós-Operatórias , Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Enfermagem Cardiovascular , Hospitais Universitários
9.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 24(1): 83-90, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1087535

RESUMO

Objetivo: Relacionar o nível de atividade física com o tempo de internação hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de fevereiro a outubro de 2017, com 130 pacientes internados em um hospital com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com média de 51,6 anos, sendo a maioria dos sujeitos do sexo masculino. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta, além de dados do prontuário dos pacientes para a determinação do perfil clínico. Para análise dos dados categóricos utilizou-se o qui-quadrado, com nível de significância de p<0,05. Resulta-dos: 53,8% (n=70) dos pacientes eram do sexo masculino com idade média de 51,6 anos e 70,8% (n=92) moradores da zona urbana da cidade. Quanto ao nível de atividade física, 48,5% (n=63) dos avaliados, foram categorizados como insuficiente-mente ativos. As doenças que apresentaram maior número de internações foram as relacionadas ao sistema circulatório, com 39,2% (n=51) dos casos. O nível de atividade física, quando comparado com tempo de internação, apresentou resultados significativos tanto para doenças circulatórias (p=0,03), quanto para outras doenças (p=0,04), com uma média geral de 7,5 dias (±7,5 dias) de internação para o período. Conclusão: Observa--se que os pacientes com nível de atividade física mais elevado, tendem a ficar menos tempo internados quando comparados aos pacientes menos ativos. (AU)


Objective: To relate the level of physical activity to the length of hospital stay. Methodology: This is a cross-sectional study, carried out from February to October 2017, with 130 patients hospitalized in a hospital attended by the Unified Health Sys-tem (SUS), with an average age of 51.6 years and most of the subjects being male. To evaluate the level of physical activity, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, was used to determine the clinical profile of the patients. For the analysis of the categorical data the chi-square test was used, with significance level of p <0.05. Results: 53.8% (n = 70) of the patients were male with a mean age of 51.6 years and 70.8% (n = 92) of the urban area of the city. Regarding the level of physical activity, 48.5% (n =63) of the subjects were categorized as insufficiently active. The diseases that presented the greatest number of hospitalizations were those related to the circulatory system, with 39.2% (n =51) of the cases. On the other hand, the level of physical activity, when compared to hospitalization time, presented significant results for both circu-latory diseases (p = 0.03) and other diseases (p = 0.04), with a general average of 7.5 days (± 7.5 days) of hospitalization for the period. Conclusion: It is observed that patients with a higher level of physical activity tend to be hospitalized for a shorter amount of time, compared to less active patients. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Saúde Pública , Doença Crônica , Atividade Motora , Hospitalização
10.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 361-367, jul.-set. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042577

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar o impacto de duas estratégias de fast track quanto ao momento de extubação e retirada da ventilação mecânica invasiva de adultos no pós-operatório cardíaco em desfechos clínicos e hospitalares. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Os pacientes foram classificados de acordo com o tempo de extubação em Grupo Controle (extubados após 6 horas de admissão na unidade de terapia intensiva, com tempo máximo de ventilação mecânica de 18 horas), Grupo 1 (extubados em sala de operação após término da cirurgia) e Grupo 2 (extubados em até 6 horas pós-admissão na unidade de terapia intensiva). Os desfechos primários analisados foram: capacidade vital no primeiro dia de pós-operatório, tempo de internamento hospitalar e na unidade de terapia intensiva. Os desfechos secundários foram reintubação, pneumonia adquirida no hospital, sepse e óbito. Resultados: Para os 223 pacientes avaliados, a capacidade vital foi menor nos Grupos 1 e 2 comparados ao Controle (p = 0,000 e p = 0,046, respectivamente). Os dias de internamento em unidade de terapia intensiva foram significativamente menores nos Grupos 1 e 2 quando comparados ao Controle (p = 0,009 e p = 0,000, respectivamente), já os dias de internamento hospitalar foram menores no Grupo 1 quando comparado ao Controle (p = 0,014). Houve associação entre a extubação na sala de operação (Grupo 1) com reintubação (p = 0,025) e complicações pós-cirúrgicas (p=0,038). Conclusão: Pacientes submetidos ao fast track com extubação em até 6 horas apresentaram menor tempo de internamento em unidade de terapia intensiva sem aumentar complicações pós-cirúrgicas e óbito. Pacientes extubados em sala de operação tiveram menor tempo de internamento hospitalar e em unidade de terapia intensiva, mas apresentaram aumento na frequência de reintubação e complicações pós-cirúrgicas.


ABSTRACT Objective: To compare the impact of two fast-track strategies regarding the extubation time and removal of invasive mechanical ventilation in adults after cardiac surgery on clinical and hospital outcomes. Methods: This was a retrospective cohort study with patients undergoing cardiac surgery. Patients were classified according to the extubation time as the Control Group (extubated 6 hours after admission to the intensive care unit, with a maximum mechanical ventilation time of 18 hours), Group 1 (extubated in the operating room after surgery) and Group 2 (extubated within 6 hours after admission to the intensive care unit). The primary outcomes analyzed were vital capacity on the first postoperative day, length of hospital stay, and length of stay in the intensive care unit. The secondary outcomes were reintubation, hospital-acquired pneumonia, sepsis, and death. Results: For the 223 patients evaluated, the vital capacity was lower in Groups 1 and 2 compared to the Control (p = 0.000 and p = 0.046, respectively). The length of stay in the intensive care unit was significantly lower in Groups 1 and 2 compared to the Control (p = 0.009 and p = 0.000, respectively), whereas the length of hospital stay was lower in Group 1 compared to the Control (p = 0.014). There was an association between extubation in the operating room (Group 1) with reintubation (p = 0.025) and postoperative complications (p = 0.038). Conclusion: Patients undergoing fast-track management with extubation within 6 hours had shorter stays in the intensive care unit without increasing postoperative complications and death. Patients extubated in the operating room had a shorter hospital stay and a shorter stay in the intensive care unit but showed an increase in the frequency of reintubation and postoperative complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Desmame do Respirador/estatística & dados numéricos , Extubação/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Resultado do Tratamento , Pessoa de Meia-Idade
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(5): 321-329, Jun. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011342

RESUMO

ABSTRACT Hospital readmission and long length of stay (LOS) increase morbidity and hospital mortality and are associated with excessive costs to health systems. Objective: This study aimed to identify predictors of hospital readmission and long LOS among elders with neurological disorders (NDs). Methods: Patients ≥ 60 years of age admitted to the hospital between January 1, 2009, and December 31, 2010, with acute NDs, chronic NDs as underpinnings of acute clinical disorders, and neurological complications of other diseases were studied. We analyzed demographic factors, NDs, and comorbidities as independent predictors of readmission and long LOS (≥ 9 days). Logistic regression was performed for multivariate analysis. Results: Overall, 1,154 NDs and 2,679 comorbidities were identified among 798 inpatients aged ≥ 60 years (mean 75.8 ± 9.1). Of the patients, 54.5% were female. Patient readmissions were 251(31%) and 409 patients (51%) had an LOS ≥ 9 days (95% confidence interval 48%-55%). We found no predictors for readmission. Low socioeconomic class (p = 0.001), respiratory disorder (p < 0.001), infection (p < 0.001), genitourinary disorder (p < 0.033), and arterial hypertension (p = 0.002) were predictors of long LOS. Identified risks of long LOS explained 22% of predictors. Conclusions: Identifying risk factors for patient readmission are challenges for neurology teams and health system stakeholders. As low socioeconomic class and four comorbidities, but no NDs, were identified as predictors for long LOS, we recommend studying patient multimorbidity as well as functional and cognitive scores to determine whether they improve the risk model of long LOS in this population.


RESUMO Readmissão hospitalar e tempo longo de internação aumentam a morbidade, a mortalidade hospitalar e estão associados a custos excessivos para os sistemas de saúde. Objetivo: Este estudo almejou identificar preditores de readmissões hospitalares e longo tempo de internação (TDI) entre idosos com doenças neurológicas (DN). Métodos: Pacientes de idade ≥ 60 anos admitidos no hospital entre 1 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 com DN aguda, DN crônica subjacente a transtorno clínico agudo e complicações neurológicas de outras doenças foram estudados. Nos analisamos fatores demográficos, DN e comorbidades como preditores independentes de readmissão hospitalar e TDI (≥ 9 dias). Utilizamos regressão logística para analise multivariada. Resultados: Um total de 1154 DN e 2679 comorbidades foram identificadas entre 798 pacientes com idade ≥ 60 anos (media 75.8 ± 9.1). Desses pacientes 54.5% foram mulheres. Foram 251(31%) readmissões de pacientes e 409 (51%) dos pacientes tiveram um TDI≥9 dias (intervalo de confiança 95%, 48%-55%). Não encontramos preditores para readmissões. Baixa classe social (p = 0,001), distúrbio respiratório (p < 0,001), infecção (p < 0,001), distúrbio genito-urinário (p = 0,033) e hipertensão arterial (p = 0,002) foram os preditores de longo tempo de internação. Esses fatores de risco compõem 22% dos preditores para longo TDI. Conclusões: A identificação de fatores de risco para readmissão hospitalar é um desafio para equipes neurológicas e gestores dos sistemas de saúde. Conquanto baixa classe social e 4 comorbidades, todavia nenhuma DN, foram identificadas como preditoras para longo TDI nós recomendamos investigar multimorbidade, escores funcionais e cognitivos para saber se eles melhoram o modelo de risco para longo TDI nesta população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Readmissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Doenças do Sistema Nervoso/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Modelos Logísticos , Doença Aguda , Análise Multivariada , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Curva ROC , Estatísticas não Paramétricas , Hipertensão/epidemiologia
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(2): 659-668, Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-984187

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a evolução no perfil das internações psiquiátricas pelo Sistema Único de Saúde em hospitais psiquiátricos do Estado de Minas Gerais entre 2001 e 2013. Os dados foram obtidos através do Departamento de Informática do SUS. A análise de tendência deu-se através de procedimentos de regressão, em que o ano foi variável independente e as variáveis dependentes foram as características dos pacientes (sexo, idade, diagnóstico) e das internações (localidade, natureza jurídica do hospital, tempo de permanência). Foram incluídas 202. 188 internações em 25 hospitais. Houve alterações significativas no perfil nosológico das internações psiquiátricas, com elevação da proporção das internações por transtornos ligados ao abuso de substâncias e redução por transtornos psicóticos. O estudo se insere no contexto da reforma da assistência à saúde mental em Minas Gerais, produzindo informações relevantes para subsidiar as políticas de saúde mental na direção à universalização, humanização e superação das desigualdades de acesso aos serviços de saúde.


Abstract The scope of this article is to analyze the evolution of the profile of psychiatric admissions via the Unified Health System in psychiatric hospitals of the State of Minas Gerais, Brazil, between 2001 and 2013. Data were obtained from the Information Technology Department of the Unified Health System. The analyses of trends were conducted by regression procedures, in which the independent variable was the year, and the dependent variables were the patients (sex, age, diagnosis) and admission characteristics (city, hospital administrative status, length of internment). A total of 202,188 admissions to 25 hospitals were appraised. There were significant changes in the diagnostic profiles of psychiatric admissions during the period under scrutiny, notably an increase in the proportion of admissions for substance abuse-related disorders and a reduction for psychotic disorders. This study is in tune with the context of the reform of mental healthcare in Minas Gerais, providing relevant input to support the mental health policies towards universalization, humanization and the overcoming of inequalities in access to health services.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Hospitalização/tendências , Hospitais Psiquiátricos/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Programas Nacionais de Saúde , Brasil/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde , Tempo de Internação , Transtornos Mentais/terapia , Pessoa de Meia-Idade
13.
HU rev ; 45(1): 22-30, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1048481

RESUMO

Introdução: O estado nutricional e o tempo de jejum pré e pós-cirúrgico impactam na morbimortalidade de pacientes submetidos a cirurgias eletivas. No Brasil, o tempo de jejum prolongado e a elevada prevalência de desnutrição são comuns nos hospitais terciários. Objetivo: Realizar levantamento do tempo de jejum médio praticado em hospital terciário e avaliar o impacto do jejum pré e pós-cirúrgico e do estado nutricional nas complicações gastrointestinais imediatas e no tempo de hospitalização em pacientes cirúrgicos. Material e métodos: Estudo prospectivo, realizado no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza. Foram avaliados 173 indivíduos submetidos a cirurgias eletivas de médio e grande porte entre agosto de 2016 a janeiro de 2017. Foram coletadas medidas antropométricas, hemograma e informações como tempo de jejum pré e pós-cirúrgico, permanência hospitalar e complicações gastrointestinais. As análises de correlação e associação foram realizadas no Software SPSS®, com nível de significância fixado em p< 0,05. Resultados: A maioria dos pacientes (71,1%) foi submetida à cirurgia de porte II (grande porte). Houve correlação negativa entre tempo de permanência hospitalar e índice de massa corporal [r= -0,223; p= 0,003], circunferência braquial [r= -0,335; p< 0,001], dobra cutânea tricipital [r= -0,320; p< 0,001], área muscular do braço corrigida [r= -0,253; p= 0,001], contagem total de linfócitos [r= -0,223; p= 0,008], hemoglobina [r= -0,243; p= 0,004] e relação linfócito/monócito [r= -0,308; p< 0,001]. Adicionalmente, houve correlação positiva entre tempo de permanência hospitalar com o tempo de jejum pós-cirúrgico [r= 0,456; p< 0,001]. Ausência de complicações gastrointestinais foi associada a valores de triagem (Nutritional Risk Screenin-2002) < 3 (p= 0,034) e entre menor tempo de jejum pós-cirúrgico (p= 0,033). Conclusão: Pacientes desnutridos, com maior risco nutricional e os que se submeteram a um tempo de jejum pós-cirúrgico elevado apresentaram maior tempo de permanência hospitalar e maior incidência de complicações gastrointestinais.


Introduction: The nutritional status and pre and postoperative fasting time impact the morbidity and mortality of patients undergo to elective surgeries. In Brazil, prolonged fasting time and high prevalence of malnutrition are common in tertiary hospitals. Objective: To evaluate the mean preoperative and postoperative fasting time and the impact of fasting, and nutritional status on gastrointestinal complications and on length of hospital stay in surgical patients. Material and methods: A prospective study, conducted at Walter Cantídio University Hospital, in Fortaleza. One hundred and seventy three surgery patients were evaluated between August 2016 and January 2017. The subjects were divided in two groups (medium and large size). Anthropometric measurements, blood count and information about pre and postoperative fasting time, hospital stay and gastrointestinal complications data were collected. Correlation and association test were performed by Software SPSS®. P<0.05 was considered significant. Results: The majority of the patients (71,1%) were included in size II (large) surgery. There was a negative correlation between length of stay in hospital and body mass index [r= -0,223; p= 0,003], brachial circumference [r= -0,335; p<0,001], triceps skinfold thickness [r= -0,320; p<0,001], arm muscle area [r= -0,253; p= 0,001], total lymphocyte count [r= -0,223; p= 0,008], hemoglobin [r= -0,243; p= 0,004] and lymphocyte/monocyte ratio [r= -0,308; p<0,001]. In addition, there was a positive correlation between length of stay in hospital and postoperative fasting time [r= 0,456; p<0,001]. Absence of gastrointestinal complications was associated with Nutrition Risk Screening-2002 <3 (p= 0,034) and shorter post-operative fasting time (p= 0,033). Conclusion: Malnourished patients, higher nutritional risk and higher postoperative fasting time were associated to longer hospital stay and a higher incidence of gastrointestinal complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pacientes , Complicações Pós-Operatórias , Indicadores de Morbimortalidade , Estado Nutricional , Mortalidade , Jejum , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos , Tempo de Permanência , Hospitalização , Tempo de Internação
14.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 32(1): e1419, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983679

RESUMO

ABSTRACT Background: Guidelines for enhanced recovery after surgery have their bases in colonic surgery, through the first protocols published in 2012. Since then, this practice has spread throughout the world, mainly due to improvements in surgical outcomes associated with resource savings. Aim: To analyze the first prospective results after the implementation of the guidelines. Methods: Were retrospectively analyzed 48 patients operated in the institution prior to the standardization. This group was then compared with a series of 25 patients operated consecutively after the guidelines were implemented. Results: With a 68.6% compliance rate, hospital length of stay (p=0.002), use of abdominal drains (p<0.001) and mechanical bowel preparation (p<0.001) were reduced. Mortality rates, anastomotic fistula, abdominal abscesses and reoperations were also reduced, but without statistical significance. Conclusion: Enhanced recovery after surgery protocols benefit patients care, resulting in better outcomes and possibly resource savings. Even with some limitations, its implementation is feasible in the Brazilian Public Health System.


RESUMO Racional: Os protocolos de recuperação otimizada após as operações têm as suas bases na cirurgia colônica, através das primeiras diretrizes publicadas em 2012. Desde então, tal prática difundiu-se pelo mundo, principalmente em virtude de melhorias nos resultados cirúrgicos associadas à economia de recursos. Objetivo: Apresentar os primeiros resultados prospectivos após a implementação das novas medidas. Métodos: Foram analisados de forma retrospectiva 48 pacientes operados na instituição previamente à aplicação do protocolo. Esse grupo foi então comparado com uma série de 25 pacientes operados de forma consecutiva após a implementação das diretrizes. Resultados: Com taxa de adesão de 68.6% às medidas propostas, observou-se redução do tempo de internação hospitalar (p=0.002), do uso de drenos abdominais (p<0.001) e do preparo mecânico do cólon (p<0.001). As taxas de mortalidade, de fístula da anastomose, de abscessos abdominais e de reoperações também foram reduzidas, porém sem significância estatística. Conclusão: A adesão às medidas recomendadas no protocolo é benéfica para pacientes e equipe de assistência, acarretando em melhores resultados e possível economia de recursos. Mesmo com algumas limitações, a sua implementação é factível no Sistema Único de Saúde Brasileiro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Cirurgia Colorretal/reabilitação , Protocolos Clínicos , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Tempo de Internação
15.
Rev. gaúch. enferm ; 40: e20180130, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1004094

RESUMO

Resumo OBJETIVO Mapear a evidência existente sobre as causas de atraso na alta hospitalar no cliente adulto. MÉTODOS Efetuada revisão da literatura do tipo scoping review. Pesquisou-se na plataforma informática da Ebscohost, na PubMed e na literatura cinzenta, consultando-se as referências bibliográficas desses documentos. RESULTADOS Dos 22 artigos analisados verificou-se que o atraso na alta hospitalar se deve a causas relacionadas com os recursos da comunidade, designadamente a falta de vagas em unidades de saúde e motivos sociais; a causas organizacionais relacionadas com os cuidados de saúde; a causas individuais, destacando-se as questões familiares e financeiras; culminando nas causas organizacionais relacionadas com a gestão hospitalar. CONCLUSÃO O atraso na alta hospitalar é multifatorial, tornando-se necessário monitorizar o processo de internação, apostando-se num planejamento de alta antecipado.


Resumen OBJETIVO Mapear la evidencia existente sobre las causas de retraso en el alta hospitalaria en el cliente adulto. MÉTODOS Se realizó una revisión de la literatura del tipo scoping review. Se investigó en la plataforma informática de Ebscohost, en la PubMed y literatura gris, consultando las referencias bibliográficas de estos documentos. RESULTADOS De los 22 artículos analizados se verificó que el retraso en el alta hospitalaria se debe a causas relacionadas con los recursos de la comunidad, en particular la falta de vacantes en unidades de salud y motivos sociales; a causas organizacionales relacionadas con la asistencia sanitaria; a causas individuales, destacándose las cuestiones familiares y financieras; culminando en las causas organizacionales relacionadas con la gestión hospitalaria. CONCLUSIÓN El retraso en el alta hospitalaria es multifactorial. Es necesario controlar el proceso de internación, centrándose en una planificación de alta anticipada.


Abstract OBJECTIVE To map the existing evidence on the causes of hospital discharge delays among adult clients. METHODS A scoping review was conducted. We searched in the Ebscohost' plataform, in PubMed, and in grey literature, consulting the bibliographic references of the documents found. RESULTS From the 22 articles analyzed it was verified that the delay in hospital discharge is due to causes related to community resources, namely the lack of vacancies in health units, and social reasons; to organizational causes related to health care; to individual causes, standing out family and financial issues; culminating in organizational causes related to hospital management. CONCLUSION The delay in hospital discharge is multifactorial. It's necessary to monitor the hospitalization process, focusing on early discharge planning.


Assuntos
Humanos , Idoso , Alta do Paciente , Tempo de Internação , Cuidados de Enfermagem , Fatores de Tempo
16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020896

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the impact of the Hospital-Acquired Conditions (HAC) in women in the puerperal and pregnancy cycle during length of stay. METHODS This cross-sectional study was conducted with 113,456 women, between July 2012 and July 2017, in Brazil's national hospitals of the supplementary healthcare networks and philanthropists accredited to the Unified Health System (SUS). Data on hospital discharges were collected using the Diagnosis-Related Groups (DRG Brasil®) system. All DRGs of the major diagnostic category 14 (MDC14), including pregnancy, childbirth and puerperium, were included. The impact of HAC on length of stay was estimated by Student's t-test, and the effect size by Cohen's d, which allows to assess clinical relevance. RESULTS The most prevalent diagnostic categories related to MDC14 were vaginal and cesarean deliveries without complicating diagnoses, both at institutions accredited to SUS and those for supplementary health care. The prevalence of HAC was 3.8% in supplementary health and 2.5% in SUS. Hospitals providing services to supplementary health care providers had a longer length of stay considering HAC for patients classified as DRG: cesarean section with complications or comorbidities at admission (p < 0.001; Cohen's d = 0.74), cesarean section without complications or comorbidities at admission (p < 0.001, Cohen's d = 0.31), postpartum and post abortion without listed procedure (p < 0.001, Cohen's d = 1.05), and other antepartum diagnoses with medical complications (p < 0.001; Cohen's d = 0.77). CONCLUSIONS This study showed that the prevalence of HAC was low both in the institutions accredited to attend by SUS and in those of supplementary health; however, its presence contributes to increasing the length of stay in cases of cesarean sections without complications or comorbidities in supplementary health institutions.


RESUMO OBJETIVO Analisar o impacto das condições hospitalares adquiridas em mulheres no ciclo gravídico puerperal no tempo de permanência. MÉTODOS Este estudo transversal foi conduzido com 113.456 mulheres, entre julho de 2012 e julho de 2017, em hospitais nacionais da rede suplementar de saúde e filantrópicos credenciados para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados das altas hospitalares foram coletados utilizando o sistema Diagnosis-Related Groups (DRG Brasil®). Foram incluídos todos os DRG que compõem a grande categoria diagnóstica 14 (MDC14), abrangendo gestação, parto e puerpério. O impacto das condições hospitalares adquiridas no tempo de permanência foi estimado por meio do teste t de Student, e o tamanho do efeito pelo d de Cohen, que permite avaliar a relevância clínica. RESULTADOS As categorias diagnósticas relacionadas à MDC14 mais prevalentes foram partos vaginais sem diagnósticos complicadores e cesáreas, tanto nas instituições credenciadas para atendimento pelo SUS quanto nas de saúde suplementar. A prevalência de condições hospitalares adquiridas foi de 3,8% na saúde suplementar e 2,5% no SUS. Observou-se maior tempo de permanência nos hospitais que prestam serviços a operadoras da saúde suplementar do Brasil na presença de CHA para as pacientes categorizadas nos DRG: cesariana com complicações ou comorbidades presentes à admissão (p < 0,001; d de Cohen = 0,74), cesariana sem complicações ou comorbidades presentes à admissão (p < 0,001; d de Cohen = 0,31), doenças puerperais e pós-aborto sem cirurgia (p < 0,001; d de Cohen = 1,05) e outras doenças da gravidez com complicações clínicas (p < 0,001; d de Cohen = 0,77). CONCLUSÕES O presente estudo revelou que a prevalência de condições adquiridas foi baixa tanto nas instituições credenciadas para atendimento pelo SUS quanto nas de saúde suplementar; entretanto, sua presença contribui para o aumento do tempo de permanência hospitalar em casos de cesáreas sem complicações ou comorbidades nas instituições de saúde suplementar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Doença Iatrogênica , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Alta do Paciente/estatística & dados numéricos , Brasil , Comorbidade , Cesárea , Estudos Transversais , Período Pós-Parto , Hospitalização/estatística & dados numéricos
17.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020901

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate whether age group, complications or comorbidities are associated with the length of hospitalization of women undergoing cesarean section. METHODS A cross-sectional study was carried out between June 2012 and July 2017, with 64,437 women undergoing cesarean section and who did not acquire conditions during their hospital stay. Hospital discharge data were collected from national health institutions, using the Diagnosis-Related Groups system (DRG Brasil®). The DRG referring to cesarean section with additional complications or comorbidities (DRG 765) and cesarean section without complications or associated comorbidities (DRG 766) were included in the initial diagnosis. The influence of age group and comorbidities or complications present at admission on the length of hospital stay was assessed based on the means of the analysis of variance. The size of the effect was verified by Cohen's D, which allows evaluating clinical relevance. The criticality levels were identified using the Duncan test. RESULTS The longest length of hospital stay was observed in the age group from 15 to 17 years old and among those aged 45 years old or more. The hospital stay of women with complications or comorbidities at the time of admission was also longer. Moreover, it was noted that the increase in criticality level was associated with an increase in the mean length of hospital stay. CONCLUSIONS The length of hospital stay of women is higher among those belonging to the age group ranging from 15 to 17 years old and for those aged 45 years old or more. The presence of associated comorbidities, such as eclampsia, pre-existing hypertensive disorder with superimposed proteinuria and gestational hypertension (induced by pregnancy) with significant proteinuria increase the length of hospital stay. This study enabled the construction of distinct criticality level profiles based on the combination of age groups and the main comorbidities, which were directly related to the length of hospital stay.


RESUMO OBJETIVO Avaliar se grupo etário, complicações ou comorbidades estão associados ao tempo de internação de mulheres submetidas à cesariana. MÉTODOS Estudo transversal realizado entre junho de 2012 e julho de 2017, com 64.437 mulheres submetidas à cesariana e que não apresentaram condições adquiridas durante o tempo de permanência hospitalar. Os dados foram coletados a partir da alta hospitalar nas instituições nacionais de saúde, utilizando o sistema Diagnosis-Related Groups [Grupos de Diagnósticos Relacionados] (DRG Brasil®). Foram incluídos os DRG referentes à cesariana com complicações ou comorbidades adicionais ao diagnóstico inicial (DRG 765) e cesariana sem complicações ou comorbidades associadas (DRG 766). A influência do grupo etário e comorbidades ou complicações presentes na admissão sobre o tempo de permanência hospitalar foi avaliada por meio da análise de variância. O tamanho do efeito foi verificado pelo d de Cohen, que permite avaliar a relevância clínica. Os níveis de criticidade foram identificados utilizando o teste de Duncan. RESULTADOS O maior tempo de permanência hospitalar foi observado nos grupos etários de 15 a 17 anos e 45 anos ou mais. Mulheres que apresentaram complicações ou comorbidades presentes à admissão também apresentaram maior tempo de permanência hospitalar. Quantos aos níveis de criticidade, notou-se que seu aumento estava associado ao aumento na média do tempo de permanência hospitalar. CONCLUSÕES O tempo de permanência hospitalar de mulheres é maior entre aquelas pertencentes aos grupos etários de 15 a 17 anos e 45 anos ou mais. A presença de comorbidades associadas, como a eclâmpsia, o distúrbio hipertensivo pré-existente com proteinúria superposta e a hipertensão gestacional (induzida pela gravidez) com proteinúria significativa aumentam o tempo de permanência hospitalar. Este estudo possibilitou a construção de perfis distintos de níveis de criticidade a partir da combinação de grupos etários e das principais comorbidades, os quais se apresentaram diretamente relacionados ao tempo de permanência hospitalar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Brasil , Comorbidade , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Período Pós-Parto , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
18.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 12(4): 202-206, out.-dez.2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-981849

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a hiponatremia em pacientes idosos durante o período de internação e sua associação com polifarmácia, permanência hospitalar e mortalidade. MÉTODO: Estudo observacional, transversal e analítico, de pacientes com mais de 65 anos de idade durante o período de internação. A primeira amostra de sódio solicitada pelo médico foi considerada para análise. A hiponatremia foi classificada quanto à gravidade em: leve (130 ­ 135 mEq/L), moderada (125 ­ 129 mEq/L) e grave (< 125 mEq/L); quanto à osmolaridade em: isotônica (275 ­ 295 mOsm/L), hipotônica (< 275 mOsm/L) e hipertônica (> 295 mOsm/L). Empregamos o teste do χ2 e a análise de variância (ANOVA a uma via), com teste post hoc de Tukey, para analisar o período de permanência entre os grupos (normonatremia, hiponatremia leve/moderada e grave), e o teste do χ2, para comparar a mortalidade entre os grupos. RESULTADOS: Cento e setenta e quatro pacientes com idade média de 74 ± 7 anos (65 ­ 95 anos), sendo 52,3% do sexo masculino, foram avaliados. Do total, 44,8% apresentaram normonatremia; 37,8%, hiponatremia leve; 9,2%, hiponatremia moderada; e 8%, hiponatremia grave. Houve aumento do período de permanência hospitalar nos pacientes com hiponatremia, sendo mais acentuado em portadores de hiponatremia grave. Polifarmácia esteve presente em 39,3% dos pacientes. Entre aqueles com hiponatremia grave, 71,4% apresentavam polifarmácia (p = 0,01). CONCLUSÕES: Idosos hospitalizados apresentam alta frequência de hiponatremia e associação importante com polifarmácia e prolongamento da permanência hospitalar


OBJECTIVE: To evaluate hyponatremia in older patients during hospital stay and determine its association with polypharmacy, length of hospital stay, and mortality. METHOD: This was an observational, analytical, cross-sectional study of patients aged 65 years and older during hospitalization. The first sodium sample requested by the physician was considered for analysis. Hyponatremia was classified according to severity as mild (130­135 mEq/L), moderate (125­129 mEq/L), or severe (< 125 mEq/L) and according to osmolarity as isotonic (275­295 mOsm/L), hypotonic (< 275 mOsm/L), or hypertonic (> 295 mOsm/L). The χ2 test and oneway analysis of variance followed by Tukey's post hoc test were used to analyze length of hospital stay between the groups (normonatremia and mild, moderate, and severe hyponatremia). The χ2 test was also used to compare mortality between the groups. RESULTS: We included 174 patients, with a mean age of 74 (SD, 7; range, 65­95) years; 52.3% were men. Overall, 44.8% had normonatremia, 37.8% had mild hyponatremia, 9.2% had moderate hyponatremia, and 8.0% had severe hyponatremia. Increased hospital stay was observed in patients with hyponatremia, being longer in those with severe hyponatremia. Polypharmacy occurred in 39.3% of patients. Of patients with severe hyponatremia, 71.4% had polypharmacy (p = 0.01). CONCLUSIONS: Hospitalized older adults showed a high rate of hyponatremia and an important association with polypharmacy and prolonged hospital stay.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Polimedicação , Hiponatremia/diagnóstico , Hiponatremia/epidemiologia , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Concentração Osmolar , Saúde do Idoso , Estudos Transversais , Hospitalização/estatística & dados numéricos
19.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 66, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962255

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Investigate factors associated with death at home among older adults who died of cancer in a large city. METHODS This is a descriptive study, including all cancer deaths (ICD C00-C97) occurring between 2006 and 2012, among residents of the city of São Paulo, 60 years of age or older. The data source was the Mortality Information System, and the proportion of deaths was calculated according to place of occurrence, gender, age, race/skin color, education, marital status, cancer type, hospital bed availability, and year of death. The chi-squared test was used to examine the associations between the place of death and sociodemographic and clinical variables. Logistic regression was used to identify factors associated with home death. Crude and adjusted odds ratios and the corresponding 95% confidence intervals were estimated. RESULTS Most of the deaths occurred in hospitals (88.2%). There was a significant association between the place of death and the following variables: gender, race/skin color, education, age, marital status, cancer type, hospital bed availability, and year of death. In the multivariate analysis, all variables, except the availability of hospital beds, remained as independent predictors of death at home. CONCLUSIONS There was a predominance of hospital deaths, with an increase in frequency in the period. Female gender, higher education, married or widowed status, and black race were associated with a decreased risk of death at home, while increasing age, Asian race, and solid neoplasms were associated with higher risk of dying at home.


RESUMO OBJETIVO Investigar os fatores associados ao óbito domiciliar entre idosos que morreram por câncer em uma cidade de grande porte. MÉTODOS Estudo descritivo, incluindo todos os óbitos por câncer (CID C00-C97) ocorridos entre 2006 e 2012, entre residentes do município de São Paulo com 60 anos de idade ou mais. A fonte de dados foi o Sistema de Informações de Mortalidade e a proporção de óbitos foi estimada segundo local, sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, estado civil, tipo de câncer, disponibilidade de leitos hospitalares e ano do óbito. O teste qui-quadrado foi utilizado para investigar as associações entre o local do óbito e as variáveis sociodemográficas e clínicas. A regressão logística foi empregada para identificar fatores associados à morte domiciliar. Foram estimadas as razões de chance brutas e ajustadas e os intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS A maioria dos óbitos ocorreu em hospitais (88,2%). Houve associação significativa entre o local de óbito e as seguintes variáveis: sexo, raça/cor, escolaridade, faixa etária, estado civil, tipo de câncer, disponibilidade de leitos hospitalares e ano do óbito. Na análise multivariada, todas as variáveis, exceto a disponibilidade de leitos hospitalares, permaneceram como preditores independentes de óbito domiciliar. CONCLUSÕES Houve predomínio de óbitos hospitalares, com aumento na frequência no período. O sexo feminino, maior escolaridade, o status de casado ou viúvo e a raça negra foram associados à menor chance de óbito domiciliar, enquanto o aumento da idade, a raça/cor amarela e as neoplasias sólidas estiveram associados à maior chance de morrer em casa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade Hospitalar/etnologia , Neoplasias/mortalidade , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Assistência Domiciliar , Pessoa de Meia-Idade
20.
Curitiba; s.n; 20171208. 95 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1037838

RESUMO

Esta pesquisa avaliou a eficiência da assistência aos pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico e ataque isquêmico transitório durante o período hospitalar, por meio da correlação dos fatores que interferem no indicador de desempenho tempo de internamento hospitalar. Trata-se de pesquisa, correlacional e avaliativa realizada em hospital público do sul do Brasil, referência para esta modalidade de tratamento, com 353 pacientes adultos e primeiro internamento, relativa ao período de outubro de 2012 a setembro de 2015, com fonte em banco de dados da unidade de acidente vascular cerebral deste hospital. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2017. Os resultados de variáveis quantitativas foram descritos por médias, medianas, valores mínimos e máximos, e desvios padrões. Para a comparação de dois grupos foi considerado o teste t de Studentou o teste não-paramétrico de Mann-Whitney. A condição de normalidade foi analisada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov.Mais de dois grupos foram comparados conforme o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. As variáveis categóricas foram avaliadas por frequências e percentuais. Nestas as comparações foram efetuadas pelo teste exato de Fisher ou o teste de Qui-quadrado. A correlação entre duas variáveis quantitativas foi analisada estimando-se o coeficiente de correlação de Spearman. Valores de p<0,05 indicaram significância estatística.Foram caracterizados o perfil sociodemográfico e clínico dos participantes, identificadas as complicações frequentes e realizada a correlação do tempo de internamento hospitalar com as condições clínicas, etiologia e tratamento. Os resultados demonstram que a média de idade foi de 64,1 anos, com leve predominância do sexo masculino. A mediana da escala da National Institute of Health Stroke Scalefoi sete, configurando gravidade leve a moderada do acidente vascular cerebral isquêmico. O tempo médio de internamento hospitalar foi de 13,7 dias. A hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade prevalente, atingindo acima de 80%. Pneumonia e infecção do trato urinário foram as complicações clínicas mais frequentes com 13,9% e 4,8%, respectivamente. O acidente vascular cerebral maligno foiresponsável por 5,8% dos eventos neurológicos. A etiologia cardioembólica foi a prevalente e correspondeu a 28% dos casos. Os exames de investigação mínima (eletrocardiograma, ecocardiogramatranstorácico e ecoDoppler de carótidas e vertebrais) contemplaram 84,1% dos pacientes. Na alta hospitalar, mais de 50% dos pacientes apresentaram independência motora. Na análise da correlação, a gravidade e grau de déficit motor influenciaram no tempo de internamento hospitalar (p<0,001); assim como pneumonia e infecção do trato urinário (p<0,001). O acidente vascular cerebral maligno e a craniectomia descompressiva foram significativos (p<0,001) quando relacionados ao tempo de internamento hospitalar, assim como os exames para diagnóstico da etiologia do acidente vascular cerebral isquêmico. A presente pesquisa conclui que os fatores que interferem no indicador de desempenho tempo de internamento hospitalar e podem repercutir na eficiência da assistência são gravidade, complicações, exames diagnósticos e funcionalidade motora. Os resultados subsidiam a discussão e implementação de estratégias para minimizar o impacto tanto das complicações quanto da investigação diagnóstica. Cabe ao enfermeiro o gerenciamento do cuidado, e a promoção de ações diretivas visando à assistência eficiente.


This research study assessed the effectiveness of caring patients with ischemic cerebrovascularaccident and transient ischemic stroke during hospitalization by means of correlation of the factors which interfere in the performance indicator for length of hospital stay. It is an evaluative correlational research study carried out in a public hospital in Southern Brazil, reference for this type of treatment, with 353 adult patients, first hospital admission, related from October, 2012 to September, 2015, source from database of the cerebrovascular accident unit in that hospital. Data collection was held between February and May, 2017. Results of quantitative variables were described by means, medians, minimum and maximum values, and standard deviations. In order to compare two groups, Student's t-test or Mann-WhitneyU test were considered. Normality condition was analyzed by means of the Kolmogorov-Smirnov test. More than two groups were compared according to the Kruskal-Wallis non-parametric test. Categorical variables were assessed by frequencies and percentages. In that case, comparisons were performed by means of Fisher's exact test or the chi-square test. Correlation between two quantitative variables was analyzed by estimating Spearman's correlation coefficient. Values of p<0.05 evidenced statistical significance. Participants' sociodemographic and clinical profiles were featured, the most frequent complications were identified, and the correlation length of hospital stay to clinical conditions, etiology and treatment was carried out. Results show that mean age was 64.1 years, slight prevalence of males. Median, according to the National Institute of Health Stroke Scale,was seven, meaning mild to moderate severity of the ischemic cerebrovascular accident. Mean length of hospital stay was 13.7 days. Systemic arterial hypertension was the prevalent comorbidity, reaching over 80%. Pneumonia and urinary tract infection were the most frequent clinical complications with 13.9% and 4.8%, respectively. Malignant ischemic cerebrovascular stroke was responsible for 5.8% of the neurological events. Cardioembolic etiology was prevalent, corresponding to 28% of the cases. Routine screening (EKG, transthoracic echocardiogram and echoDoppler of carotid arteries and vertebrae) was held in 84.1%of the patients. At hospital discharge, over 50% of the patients featured motor independence. In the correlation analysis, severity and degree of motorimpairment influenced length of hospital stay (p<0.001), as well as pneumonia and urinary tract infection (p<0.001). Malignant ischemic cerebrovascular stroke and decompressive craniectomy were significant (p<0.001) when related to length of hospital stay, as well as diagnostic exams for the etiology of the ischemic cerebrovascular accident. The current research concludes that the factors which interfere in the performance indicator for length of hospital stay, and may influence caring effectiveness are severity, complications, diagnostic exams and motor functionality. Its results ground discussion and implementation of strategies to reduce the impact not only on the complications, but also on the diagnostic investigation. It is nurses' task to manage care and promote guiding actions, which aim at effective caring.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Acidente Vascular Cerebral , Assistência Hospitalar , Cuidados de Enfermagem , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Isquemia Encefálica , Tempo de Internação
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